quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

RIP ALEXANDER MCQUEEN

A moda está de luto.
E eu também. Hoje, um dos estilistas mais talentosos e respeitados foi encontrado morto em Londres. Ao que tudo indica, cometeu suicídio.

Aqui fica uma pequena bio, publicada no jornal PÚBLICO.

Nascido em Londres em 1969 McQueen, que deixou a escola aos 16 anos, começou a trabalhar no mundo da moda ainda adolescente, dando os primeiros passos nos ateliers de Saville Row, um dos mais conceituados centros da alfaiataria britânica, na casa Anderson and Shephard, passando depois pela empresa Gieves and Hawkes.
Aos 20 anos, integrou a equipa do criador de moda Koji Tatsuno e um ano depois estava em Milão para ser assistente de Romeo Gigli. Depois de regressar a Londres, completou em 1994 o curso de design de moda na Central St Martins College, uma das mais famosas escolas de formação do sector, de onde saíram, entre outros, John Galliano ou Stella MacCartney. Seria a colecção que criou como trabalho final de curso que o aproximaria de Isabella Blow, uma das figuras mais enigmáticas do mundo da moda.
A coleccionadora e "fashionista" Blow comprou toda a colecção de McQueen, assinado uma amizade que seria reforçada até 2007, data da sua morte por suicídio, um dos episódios mais dramáticos da vida do criador britânico até à morte da mãe este ano.
Em 1996, foi convidado para a direcção artística da Givenchy, de onde partiu para dirigir em 2001 a Gucci e depois decidiu criar a sua própria marca no seio de um dos dois maiores grupos da indústria do luxo, o francês PPR, concorrente da Louis Vuitton-Moet Henessy.
Na década seguinte, McQueen tornou-se um dos criadores de moda mais respeitados do mundo, tendo sido distinguido por quatro vezes com o prémio de designer de moda britânico do ano, bem como designer de moda internacional do ano pelo Conselho de Designers de Moda - a mais prestigiada distinção da indústria.

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